28/29 Julho 2007

tive o meu primeiro fim de semana de Verão deste ano!!!

e por isto entendo: dois dias sem fazer absolutamente nada senão passar o dia de biquini a apanhar sol entre a praia e a piscina, sair à noite 6a e sábado, acordar sem despertador, juntar o pequeno-almoço ao almoço e o lanche ao jantar, não lavar o cabelo, fazer a sesta depois de almoço, vestir a primeira roupa que vejo à frente, dormir de noite com as janelas abertas, cheirar a creme protector durante o dia e pôr "after sun" depois do banho ao fim da tarde....... :)

mesmo que dure só dois dias já me sinto feliz tendo em conta que é essa a minha média de dias de verão por ano desde 2004!
amanhã tou de volta à realidade, pró ano há mais!!

Portugal ou "The Freak Show Country"

pensava que já tinha visto tudo quando descobri que se plantavam couves e outras hortaliças à beira da A5... mas hoje encontrei ainda melhor: cabras a pastar no autódromo do Estoril.

rebentou a bolha

já oiço tudo outra vez...... e também não é mau!

debaixo de água

passei o dia debaixo de água.

fui nadar no domingo ao fim da tarde. adoro aquela sensação de estar rodeada de água por todos os lados, de ouvir ao longe o som muito vago das braçadas dos praticantes e do chapinhar dos meus pés, de poder fazer qualquer movimento sem medo sempre aconchegada numa água quente.
mas quando saio daquele ambiente protegido volto a ter frio, volto a tropeçar em todo o lado, volto a ouvir os carros, mas no domingo não. o frio voltou, o desequilíbrio voltou mas o som não. já passaram dois dias e ainda me sinto debaixo de água.

vou trabalhar como se estivesse dentro de um bolha gigante, não oiço telefones, não oiço as conversas dos outros, não oiço quando me chamam, não oiço o motor do meu carro, tenho o volume da música no máximo.

sinto-me isolada, ainda mais no meu mundo... e não é mau! sinto ainda um pouco da tranquilidade de estar dentro de água, quero ficar assim mais um tempo, até ter saudades do "mundo fora da bolha".

Una musica brutal

estava milhar e meio de pessoas, eu e os Gotan Project ontem em Oeiras às 10 horas de uma noite fria aquecida pelos ritmos argentinos com um cheirinho a Paris.


é um som a que não se fica indiferente mesmo quando se está sentada num muro alto e a tremer de frio. o corpo tem que mexer, reagir a todas as batidas que vão surgindo progressivamente e no momento certo.

fiquei duas horas vidrada num palco pequenino a olhar para dois ou três músicos mas que no final se transformaram numa orquestra.



para se fazer o que se quer não é preciso que os outros o também queiram fazer. já há muito tempo que queria ver os Gotan Project ao vivo e mesmo sozinha fui e não me arrependo!


(sei que as fotogs não estão muito elucidativas mas nem a fotógrafa nem a câmara são muito profissionais...!)