Palavra para Berlim: Surpresa
Não dava nada por Berlim. Confesso que nunca foi uma cidade que me despertasse grande interesse, além do muro não conhecia nenhum monumento com o mediatismo de uma Torre Eiffel, uma Sagrada Família ou um Big Ben que me atraísse àquela cidade. Mas de repente tive férias, e como para mim férias sem viagem são dias desperdiçados em casa, comecei a pesquisar. Fui ao mapa da Europa e risquei as capitais mais próximas que já conhecia restando basicamente Berlim e Roma. Por questões monetárias Roma ficou fora de hipótese e comecei então informar-me e a ganhar noção da potencialidade de Berlim.
Ouvi dizer que era o “núcleo jovem da Europa”, “Meca da cultura e de novos movimentos artísticos”, ouvi também “quem me dera lá voltar!” e assim voei até à capital Alemã cheia de expectativas.
Berlim não é bonita à primeira vista, a maioria dos edifícios não têm mais que 50 anos e poucos têm algum interesse arquitectónico mas depois de me juntar a um free tour a pé pla cidade e ouvir a história de cada um desses edifícios, toda a cidade se tornou bem mais rica e atractiva.
O ponto alto da viagem foi sem dúvida o "excitante" Pub Crawl em que mais uma vez me juntei a uma excursão mas desta vez pelos bares e discotecas de Berlim. Entre as 21h e as 3h da manhã conheci os bares mais saloios e turísticos da cidade acompanhada por um guia russo, australianos bêbedos e um amigo búlgaro. Enfim… faz parte!
Foram apenas três dias mas, apesar dos 4º C de máxima durante o dia, deu para percorrer Berlim toda a pé e confirmar que esta tem muito mais interesse do que eu pensava e que vale a pena voltar para ver tudo o que faltou. (e claro, viver a verdadeira noite berlinense!)