"hoje soube-me a tanto e portanto hoje soube-me a pouco"
voltei à minha segunda casa para acabar um ano e começar outro.
talvez porque estava com tanta ansiedade de lá voltar, estava com tantas expectativas naqueles 4 dias de reviver o Verão, que esses mesmos dias tiveram um sabor estranho, não o esperado.
senti, inevitavelmente, que nunca tinha saído de lá, que não tinham passado dois meses mas apenas um fim de semana. uma ou outra loja ou café era novo ou tinha uma montra nova, havia decorações de natal e fazia mais frio, mas de resto tudo continuava igual, as ruas, a confusão de gente, perdi novamente os meus óculos, os artistas de rua continuam por lá a fazer pela vida, o metro continua quente, mas uma coisa tava diferente.... ao fim do dia não dormia em casa. e assim me apercebi que já não vivo lá, que estive lá de passagem, que já fui de novo uma turista que fui lá pela passagem de ano como muitas outras centenas de portugueses, italianos, franceses, suecos..... não gostei de me sentir turista, de passagem.
e prometi a mim mesma que não volto lá sem ser para passar uma larga temporada, mesmo que não seja para sempre, mesmo que seja com tempo limitado, mas a viver na minha casa, no meu espaço, com a minha ocupação, a minha rotina, o meu tempo!
talvez porque estava com tanta ansiedade de lá voltar, estava com tantas expectativas naqueles 4 dias de reviver o Verão, que esses mesmos dias tiveram um sabor estranho, não o esperado.
senti, inevitavelmente, que nunca tinha saído de lá, que não tinham passado dois meses mas apenas um fim de semana. uma ou outra loja ou café era novo ou tinha uma montra nova, havia decorações de natal e fazia mais frio, mas de resto tudo continuava igual, as ruas, a confusão de gente, perdi novamente os meus óculos, os artistas de rua continuam por lá a fazer pela vida, o metro continua quente, mas uma coisa tava diferente.... ao fim do dia não dormia em casa. e assim me apercebi que já não vivo lá, que estive lá de passagem, que já fui de novo uma turista que fui lá pela passagem de ano como muitas outras centenas de portugueses, italianos, franceses, suecos..... não gostei de me sentir turista, de passagem.
e prometi a mim mesma que não volto lá sem ser para passar uma larga temporada, mesmo que não seja para sempre, mesmo que seja com tempo limitado, mas a viver na minha casa, no meu espaço, com a minha ocupação, a minha rotina, o meu tempo!
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